sexta-feira, 12 de junho de 2009

De repente, a noite II

De repente, a noite surge no horizonte
Sem avisar, sangra no mar vazio de sonhos
Com flores de esperança sonhadas e soltas
Iluminadas pela Lua, que traduz a triste e alegria
De ser só na imensidão do céu escuro de ilusoes perdidas

De repente, a noite surge no céu manchado de nuvens
Sem notar que abraça o mundo triste de ser só
Um flor aflora, renovando a esperança no amanhecer
A Lua brinda o escuro com sua luz de salvação

De repente, a noite termina seu ciclo no espaço
Deixando a Lua repousar na flor que volta a dormir
Esperando uma noite pura pra se entragar ao mundo
E ser a musa escolhida dos sonhos seguros e reais pra viver

13/06/09 4ª

Um mito formado pela expectativa do ser
Sem a lenda do dia que se foi ao acaso da história
Um mito caído no vazio da sua própria ilusão
Sem saber que nada é real, na escuridão da noite
Um mito que não venceu a batalha pelo medo de perder
Sem que a batalha escolhida era a salvação da alma perdida
Um mito, só um mito diário, esculpido na dor de todos os covardes
Sem saber que todos os mitos se perdem no dia que se deixa de sonhar

13/06/09 3ª

Se fosse fácil descobrir o que quero
Se conseguisse ser o que um dia quis
Se tudo não se perdesse na solidão do ser

Queria a ilusão da vida de antes
Antes de tudo desmanchar no peso da vida
Ainda resta um ultimo abrigo, não escolhido
Não descoberto, mas seguro por um dia de chuva

Se fosse fácil não valeria a pena lutar
Se conseguisse tudo o que seria importante
Se tudo não se perdesse, como conquistar o hoje

Quero o real sólido e opaco da vida
Antes de construir no espaço sonhos vazios
Ainda acredito no hoje e na vitória da esperança
Não escondido, seguro na luta e conquista da Lua

13/06/09 2ª

Sem tempo pra ver o dia nascer e correr
Sem pressa pra descobrir o mundo crescer
Sem medo de perder tudo que mudou a esmo
Sem certeza do que é certo ou seguro no vazio
Sem razão, medo ou sonho, sem nada que exploda

Tudo que importa era ver o nascer do dia perdido
Tudo se resume no mundo velho e não conhecido
Tudo se perde no medo do novo escolhido sem saber
Tudo pode ser a certeza que nada é seguro e sem risco
Tudo é a razão, medo ou sonho, que explode no peito

13/06/09

Hoje, só por hoje
Queria a luz da razão
No lugar da certeza de ser
Só por hoje, só essa noite

Amanhã, quem sabe amanhã
Tudo o que se escondeu
Na certeza de não ser
Volte a ser a duvida de crescer

Ontem, a segurança de ontem
Deu espaço ao caminho escuro
Caminho necessário pro hoje ser
O que eu quero ser amanhã

sábado, 6 de junho de 2009

Deixa eu perder uma noite
Sonhando acordado no vazio
A ilusão do lado de fora da vida
Uma outra vida dentro do nada

Queria sonhar novamente
Falta a musa de outrora chegar
Me embalar no mundo que criei
Falta o dia D chegar no horizonte

Deixa eu querer o mundo perfeito
Na imperfeição do meu coração perdido
Sem ao menos perceber que o dia chegou
A perfeição encontro o sonho e criou o hoje

Queria deixar essa noite assim incompleta
Para apenas amanhã tentar entenrder
Os restos soltos no chão da memória perdida
Pronto para acordar no caos de experiências

De repente a noite

De repente a noite nasce
Com suas flores de esperança
De um novo ciclo chegar
Com a Lua nova de sonhos

De repente a noite cresce
com suas flores de curiosidade
Um ciclo de grandes planos
Com a Lua crescendo no horizonte

De repente a noite cheia de sonhos
Com flores de desejos desabrojando
De um novo ciclo pleno de viver
Com a Lua cheia de respostas

De repente a noite mingua
Com suas flores de realidade
De um novo ciclo de acordar
Com a Lua minguando a lhe esperar