sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Mesmo sabendo de todos os risco
Escolho sempre o caminho torto
Sempre o prazer do risco no vazio
Não sei onde parar no final da linha
O risco e o fogo na alma faz nascer
A ilusão da certeza cega da razão
Que só o medo é capaz de gerar

Mesmo sabendo que vou me perder
Me perco sem problema nenhum
O horizonte me guia na loucura do dia
A lua ilumina a clareza da noite
E sempre encontro a trilha perdida
Que me guia aos braços do acaso

Mesmo sem saber quais escolhas fazer
Construo a vida no calor dos sonhos
No caos do dia e medo da noite
Sem rumo e com todo o risco
hoje sou feliz no limite da loucura real


terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Dia

Dia como tempo sem metas
Solto pelos cacos da consciência
Esperança na porta partida
Triste por se saber só e livre

Dia preso no tempo dos homens
Dentro dos limites do calendário
Sem saber qual o caminho
Como fugir da tristeza de saber
Preso e sem sonhos

Dia para sempre soltos
Sempre livre no horizonte
Livre na essência do instante
Apenas um grão no mar da vida
Alegria para quem apenas busca
O dia de hoje salvador

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Certos dias

Em certos dias tudo pode ser
O mundo caberia no quadro ou quadrado
O norte ou sul seriam apenas pontos distantes
O vento ao longe apenas lembraria
Dos velhos sonhos dormindo na lembrança

Certos dias incertos por excelência
Certos no acaso do vazio do ser
Na real realeza dos momentos vividos
No final de todo os ciclo início do tudo de novo
O realmente existe ao leste da lembrança

O dia certo para ser seu todo quadrado
Do nada de ser certo por acaso redondo
Sem poder perceber o caos do acaso das formas
Sabendo que o dia vai passar na lembrança fria
E o certo do nada ficará, todo o resto será o caos

Num certo dia incerto
Incerto por ser certo
No oeste fugi olhando o mar
E esperando o vento trazer
Com incerteza do eterno sonhar

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Mais um dia

Mais um dia nasce na aurora dos tempos
Sem descobrir quais rumos ocultos nas sombras
Belos sonhos feitos no amanhacer das duvidas
Esperanças construidas na falta dos caminhos

Andando do lado oposto do dia e vida
Nada parece ser comum e normal
Tudo corre sem sentidos aparentes
Queria ver o sol dos tempos futuros

sexta-feira, 12 de junho de 2009

De repente, a noite II

De repente, a noite surge no horizonte
Sem avisar, sangra no mar vazio de sonhos
Com flores de esperança sonhadas e soltas
Iluminadas pela Lua, que traduz a triste e alegria
De ser só na imensidão do céu escuro de ilusoes perdidas

De repente, a noite surge no céu manchado de nuvens
Sem notar que abraça o mundo triste de ser só
Um flor aflora, renovando a esperança no amanhecer
A Lua brinda o escuro com sua luz de salvação

De repente, a noite termina seu ciclo no espaço
Deixando a Lua repousar na flor que volta a dormir
Esperando uma noite pura pra se entragar ao mundo
E ser a musa escolhida dos sonhos seguros e reais pra viver

13/06/09 4ª

Um mito formado pela expectativa do ser
Sem a lenda do dia que se foi ao acaso da história
Um mito caído no vazio da sua própria ilusão
Sem saber que nada é real, na escuridão da noite
Um mito que não venceu a batalha pelo medo de perder
Sem que a batalha escolhida era a salvação da alma perdida
Um mito, só um mito diário, esculpido na dor de todos os covardes
Sem saber que todos os mitos se perdem no dia que se deixa de sonhar

13/06/09 3ª

Se fosse fácil descobrir o que quero
Se conseguisse ser o que um dia quis
Se tudo não se perdesse na solidão do ser

Queria a ilusão da vida de antes
Antes de tudo desmanchar no peso da vida
Ainda resta um ultimo abrigo, não escolhido
Não descoberto, mas seguro por um dia de chuva

Se fosse fácil não valeria a pena lutar
Se conseguisse tudo o que seria importante
Se tudo não se perdesse, como conquistar o hoje

Quero o real sólido e opaco da vida
Antes de construir no espaço sonhos vazios
Ainda acredito no hoje e na vitória da esperança
Não escondido, seguro na luta e conquista da Lua

13/06/09 2ª

Sem tempo pra ver o dia nascer e correr
Sem pressa pra descobrir o mundo crescer
Sem medo de perder tudo que mudou a esmo
Sem certeza do que é certo ou seguro no vazio
Sem razão, medo ou sonho, sem nada que exploda

Tudo que importa era ver o nascer do dia perdido
Tudo se resume no mundo velho e não conhecido
Tudo se perde no medo do novo escolhido sem saber
Tudo pode ser a certeza que nada é seguro e sem risco
Tudo é a razão, medo ou sonho, que explode no peito

13/06/09

Hoje, só por hoje
Queria a luz da razão
No lugar da certeza de ser
Só por hoje, só essa noite

Amanhã, quem sabe amanhã
Tudo o que se escondeu
Na certeza de não ser
Volte a ser a duvida de crescer

Ontem, a segurança de ontem
Deu espaço ao caminho escuro
Caminho necessário pro hoje ser
O que eu quero ser amanhã

sábado, 6 de junho de 2009

Deixa eu perder uma noite
Sonhando acordado no vazio
A ilusão do lado de fora da vida
Uma outra vida dentro do nada

Queria sonhar novamente
Falta a musa de outrora chegar
Me embalar no mundo que criei
Falta o dia D chegar no horizonte

Deixa eu querer o mundo perfeito
Na imperfeição do meu coração perdido
Sem ao menos perceber que o dia chegou
A perfeição encontro o sonho e criou o hoje

Queria deixar essa noite assim incompleta
Para apenas amanhã tentar entenrder
Os restos soltos no chão da memória perdida
Pronto para acordar no caos de experiências

De repente a noite

De repente a noite nasce
Com suas flores de esperança
De um novo ciclo chegar
Com a Lua nova de sonhos

De repente a noite cresce
com suas flores de curiosidade
Um ciclo de grandes planos
Com a Lua crescendo no horizonte

De repente a noite cheia de sonhos
Com flores de desejos desabrojando
De um novo ciclo pleno de viver
Com a Lua cheia de respostas

De repente a noite mingua
Com suas flores de realidade
De um novo ciclo de acordar
Com a Lua minguando a lhe esperar

sábado, 23 de maio de 2009

e de repente, a noite

E de repente sem explicação
A noite voltou a trazer a paz
Sem deixar dúvidas no ar
Sem certezas no vazio do pensar

E de repente tudo tomou seu lugar
Agora sei onde quero chegar
Onde quero me perder
Onde preciso me encontrar

E de repente a noite se mostra
Linda na fragilidade de ser vencida pela luz
Forte por esconder lágrimas e sorrisos
Em curvas e portos de partida e chegada

De repente a noite morre no horizonte distante
Distante apenas por um minuto de silêncio
Doloroso na angustia de ser o novo chegando

Assim de repente a noite me brinda
Com o sol da aurora de outrora
Tudo pode ser, com a beleza final
A noite, e de repente eu vejo
A certeza da noite na clareza do dia


sexta-feira, 1 de maio de 2009

Novamente

Novamente o mundo roda
Sem saber onde parar
Sem ao menos se entender
Sem ao menos explicar

Com o rodar da maré
Perdi o ponto escolhido
Perdi o rumo querido
Achei um velho caminho

Agora não sei o que fazer
Não sei para qual direção correr
Só me resta parar e esperar


segunda-feira, 27 de abril de 2009

Vejo a menina crescer

No meio do correr do tempo

Se transformou sem ao menos notar

Nem ao menos percebeu o dia mudar

E que já não é mais tempo de chorar


Moça acordo do sono necessário

Falta ainda terminar de acordar

Falta perceber o que ainda tenho medo

Perceber saber o local que quero chegar


Quero fazer parte desse breve acordar

Queria poder fazer acordar de vez no mundo

Sei que não sei como participar da mudança

Mas apenas queria sonhar com ela

sábado, 18 de abril de 2009

P.S.

Descubro em cada sorriso
Novas virgulas, novas fases
Novas ondas
Vejo um dia nascendo
Rumo ao horizonte
Distante demais
Mas perto do cais seguro
Cada gesto solto completo
No ar livre da dor de se saber
Realmente concreto
Descobri a novidade
Já tão velha, já tão gasta
Descoberta e redescoberta tantas vezes
No correr das luas e seus ciclos infinitos
Descobri que não importa o tempo
Sempre estarei esperando algo
Certo ou incerto
Alguém real ou apenas um sonho
Que quem sabe seja eterno como o mar
Origem e fim de tudo

domingo, 5 de abril de 2009

Não creio no dia perfeito
Perdi a fé nos sonhos
Hoje sei que tudo acaba
Tomará

Foi fácil chegar até aqui
Marcas e cicatrizes me acompanharam
Deixei os medos pelo longo caminho
Hoje me sinto só

Não creio nos dias passados
Esqueci de marcar meus passos
Me perdi no meio da noite
Agora encontro a verdade

Foi fácil deixar tudo
Mas não sei se chego ao final
Não sei como seria o fim
O medo parece surgir

Não foi fácil traçar planos a esmo
Foi fácil crer em dias de sol
Agora só resta esperar
Quem sabe o mundo girar

sábado, 4 de abril de 2009

1

Não sei o que pensar
Tantas confusões cercam a vila abandonada
Lutas por causas tão ocultas no tempo passado
Guerras moldadas em cima de mesas pálidas

Não sei como lutar
Todas as certezas se perderam no ar do tempo
Toda a força parece abandonar a mente vazia
Deixando apenas um navio fantasma no mar

Não sei como devo ser
Sobrevivente do caos de ser vivo e só
Ferido por tantos dias e noites de verão
Preso em um canto de ilusões perdidas

Só sei lutar e pensar
Em um dia poder encontrar, num breve pulsar
A razão pra sonhar e acordar num mundo a parar
Achar no seu olhar, um sorriso de quem vai acordar

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Pela janela

Uma janela aberta para um novo mundo
Sem atalhos ou fugas, uma nova forma
Nada pode assustar nessa hora de caos
A novidade chega pela janela aberta

Tudo claro num mundo escuro
Falta uma luz de certeza
No chão da razão solta
Encontra sombras escondidas
Na ausência da luz certa

Sem ao menos notar o caos
O mundo segue a cantar
Vendo pela janela nascer
Um dia belo morrer

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Mão

Vejo uma Mão solta no ar
Outra espera, aguarda pelo acaso
Um toque leve e sem notar
Sentido o tempo parar

Um momento rápido e sútil
Apenas uma lembrança real
E uma vida aguardando o retorno
Sabendo que nunca irá voltar

Encontro novamente a Mão
Que me embalou nos devaneios
Que me levou para Pasárgada
Que me abandonou na vida

Aquela Mão oculta no vazio
Escondida sem notar
Que sempre fiquei a olhar
Esperando um chance
Para tocar o céu num luar
Na terra cansada de sonhar

Espero a Mão chegar
Sem notar que o tempo
Parou, mas
Continua a rodar

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Cinza

Das cores do dia
Nas sombras da noite
Resta o cinza da dúvida
E do cinza vai nascer a cor
Que faltava no arco-iris

Do cinza cresceu o novo tom
Mudou o tom triste do nada
Brotou com o branco da totalidade
Um abundancia de novas cores
E no preto passado um vazio de lado

Não vejo mais o cinza triste
Já brotou a esperança do dia
E a certeza da noite esperada
Vejo nas esquinas da vida
Encontros não mais largados
Sempre esperei esse dia
Nunca pensei em deixar
Escondi verdades na sombra
Mostrando apenas um lado

Um mistério sem segredo
Uma vida de espera solta
Apenas um segredo revelado
Que se esconde nos dias azuis

Te espero numa dessas esquinas
A vida toda passará num rodopio
Sem nada a prever e com tudo a querer
Esperando a descoberta dos segredos

sem título

Sorriso na noite fria
O mar nos olhos do dia
Felicidade brotando do nada
Deixando o mundo rodar
Sem um certo ritmo marcado
Mas na cadência do mar infinito

Sorri a noite inteira, Estrela
O mar alegra nos olhos dela
Sem nada a temer no amanha
A esperança brota com toda força
Deixa o olhar triste jogado no mar
Esperando o dia raiar no hotizonte

Espero o seu sorriso no amanhecer
Meus olhos te seguem em cada momento
O mar apenas ilustra a beleza do dia
Em cada segundo me deixo levar pelo mar
Espero, sem nada a temer o cair da noite
Espero apenas você voltar sorrindo nos olhos

terça-feira, 31 de março de 2009

Sem saber como foi
Vi no horizonte
O mar se abrir
Ao longe notei
Um dia morrer

Sem ao menos notar
Vi você chorar
Sem ao menos querer
Me perdi de você

Hoje apenas espero
O dia correr
E quem sabe assim
Encontrar com você
Moça do Cais
Partiu sem levar
Me deixou esperar
Sem ao menos notar

Moça do Vento
Partiu na maré
Sem ao menos deixar
Um sonho a sonhar

Vento por favor
Traga na maré
A Moça do Cais
Que eu vivo a buscar

Vento por favor
Me ajuda a achar
O que eu perdi
Quando encontrei

Hoje sonho livre
Sem nada a perder
Perdi todo o medo
Quando encontrei

Vento por favor
Faça ela notar
Que sempre estarei
A lhe esperar
Escondo medos na sinceridade de um dia
Mostro risos na tentativa de não ver lágrimas
Minto ao ser claro ocultando tantos medos
Sou apenas uma dúvida andando rumo ao nada

sem nome

Moça quando te achei
Perdi toda a falsa paz
Perdi todo o medo do mundo
Só não sei como te entender

Espero todo dia achar
Achar o rumo que perdi
Achar o sonho que sonhei
Ter um meio de te ter

Moça sonhei tanto
Lutei sem ter armas
Esperei sem saber quanto
Mas perdi tuda esperança

Hoje espero apenas
O tempo levar o mar
O tempo trazer um vento
Trazendo uma nova flor

segunda-feira, 23 de março de 2009

sem título

Estranho encontrar o passado
Num momento de passagem
Sem espera ele salta e ataca
Relembra momentos doces

Passado sem ser presente
Continua a marcar a vida
Sem ao menos saber da vida
As marcas que deixou marcar

Estranho o presente ser o passado
Sem ao menos se prender ao futuro
Não existe fuga nesse momento
Só resta esperar o acaso chegar

domingo, 15 de março de 2009

o mundo é como uma folha A3?

Uma folha como o mundo
Um novo mundo em A3
O branco de uma vida
A vida de forma nova

Tudo pode ser vivido
O sonho cabe na medida
A3 pode ser reduzida
Escondendo os erros passados

Uma folha pode ser o mundo?
A3 com as perdas das margens
Sobrando a perfeição da redução
Tudo que ainda não foi perdido

O branco assusta no começo
Tudo cabe e nada pode
Ainda há formas de sonhar
Criar um novo mundo

Colaboração: Rafael Nunes

Musa

Oh Musa!!!
Perdida no tempo
Quis num breve momento
Ver o seu mundo

Oh Musa sonhada!!!
Quis num único sorriso
Entender o seu mundo
Perdido no tempo

Oh Bela Musa
Perdi o seu mundo
Ganhei um sorriso
Sonhei com um novo
Hoje posso viver

sábado, 14 de março de 2009

Questões

Quantas questões existem soltas no vazio
Dúvidas e medos na mente assombram
Questões pendentes do tempo e espaço
Esperando brotar na vida do incauto viajante

Noites em claro tentando solucionar
O centro da única questão que pende do ar
Qual será a questão que resolve a função
O movimento do andar no sonhar

Dias passam e questões renascem do nada
Perduram soltas sem ao menos notar
Que a cada segundo tendem a mudar
Voltando a ser o que nunca será

Questões, apenas questões
Movem o sonhar do andar
Cuidam do andar do sonhar
Para num dia finalmente chegar
Ao nada brotar

Colaboração: André Leite Coelho

sexta-feira, 13 de março de 2009

Emoções

Emoções conflitantes
brigando dentro do mundo
mundo composto do ser
O ser feito de emoções

Como definir um segundo
Um segundo de emoção no mar
Uma fagulha a vibrar no ar
A emoção de sonhar

Emoções jogadas no certo definido
Sem ao menos se ser concreto
Como saber o que se pode sentir
Se nem ao menos se sente concreto

quarta-feira, 11 de março de 2009

Dança II

Dança o dia no vazio do céu
Num rodopio o destino brinca
Brinca de esconder e mostrar
De fazer a mente rodar

Dança a vida no mundo solto
Sem ao menos saber qual o ritmo
Tentando sentir o ritmo da hora
Requebrar o duro da vida

Dança conforme a música diz
Conforme a vida tenta mostrar
Sem deixar de lado o sonho
Que continua dormindo no peito

Sem nome

Escolhas erradas
Escolhas passadas
Sem escolhas
Nas escolhas futuras
Só resta agora
Escolhas presentes
Tentando acertar
As escolhas ausentes

Danças

Dança sobre o mundo, a vida
Sob um céu sem estrelas ainda
A cada passo surge um brilho
Brilha a vida nos olhos do breu

Dança comigo rumo ao nada
Dance apenas por mim
Danço buscando o seu corpo
Dançamos em busca de tudo

Agora a dança mudou
No céu as estrelas brotam
Nada pode parar agora
Uma dança pra todo o sempre

Dias

Nada pode mudar o hoje
Cada dia acaba em si apenas
Futuro e passado encontram-se
No hoje que já não mais existe

Espero poder ser apenas
Apenas alguém que espera
Espera um dia nascer feliz
Pra poder lembrar do depois

Nada pode mudar o ontem
A espera pode ser uma fuga
Não se pode esperar nada
Apenas um sonho de futuros

Hoje já espero um novo dia
Sempre de olho na esperança
Sempre aguardando o novo
Na espera de novos dias

O Primeiro

Começo, como todo começo é duro saber como vai ser!
tudo pode mudar, tantos rumos a seguir, tantos sonhos,
Quais traços devem ser traçados, quais devem ser evitados

O começo, cabe tudo, nada é limitado
o mundo pode ser assim, ou será que não
Dúvidas sempre dúvidas no começo do voo
O começo da queda já é um novo levantar