sábado, 4 de abril de 2009

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Não sei o que pensar
Tantas confusões cercam a vila abandonada
Lutas por causas tão ocultas no tempo passado
Guerras moldadas em cima de mesas pálidas

Não sei como lutar
Todas as certezas se perderam no ar do tempo
Toda a força parece abandonar a mente vazia
Deixando apenas um navio fantasma no mar

Não sei como devo ser
Sobrevivente do caos de ser vivo e só
Ferido por tantos dias e noites de verão
Preso em um canto de ilusões perdidas

Só sei lutar e pensar
Em um dia poder encontrar, num breve pulsar
A razão pra sonhar e acordar num mundo a parar
Achar no seu olhar, um sorriso de quem vai acordar

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