Vejo uma Mão solta no ar
Outra espera, aguarda pelo acaso
Um toque leve e sem notar
Sentido o tempo parar
Um momento rápido e sútil
Apenas uma lembrança real
E uma vida aguardando o retorno
Sabendo que nunca irá voltar
Encontro novamente a Mão
Que me embalou nos devaneios
Que me levou para Pasárgada
Que me abandonou na vida
Aquela Mão oculta no vazio
Escondida sem notar
Que sempre fiquei a olhar
Esperando um chance
Para tocar o céu num luar
Na terra cansada de sonhar
Espero a Mão chegar
Sem notar que o tempo
Parou, mas
Continua a rodar
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